terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PREVIEW SPRING SUMMER 2015 | TOP 10 by Studio HM

Altuzarra: os desfiles de Altuzarra sempre têm um toque sensual, mas nesta colecção conseguimos ver uma mistura de pureza e provocação que despertam os desejos dos mais consumistas. Mesmo olhando para o passado (uma das inspirações de Joseph Altuzarra foi o filme “O Bebê de Rosemary”), o estilista fez uma coleção moderna, fresca e sexy. Em destaque estão os vestidos longos, elegantes e casuais.


Bottega Veneta: o estilista Tomas Maier propõe roupas fáceis de usar, e traz o conforto do sportswear para o mundo da Bottega Veneta. O sportswear caracteriza-se nesta colecção por roupas usadas por bailarinas. O resultado é uma coleção confortável e elegante, atualizando a silhueta e os materiais usados pela grife.


Burberry: Desde as últimas 2 épocas que sinto uma lufada de ar fresco, renovável e avant gard na Burberry. Um desfile muito além da habitual trench coat, o ponto alto foi a combinação divertida de jeans, paetês, tecidos fluídos e ténis. Podemos encontrar uma cartela de cores otimista que vai deixar o verão inglês (e do mundo) muito mais alegre.

Chloé: folclórico, artesanal, sexy e bem representativo dos anos 1970. E o grande mérito de Clare Waight Keller, diretora criativa da Chloé, foi combinar essas características sem cair no hippie descarado. Como? Com uma mulher linda, de pele e cabelos bem cuidados, e uma atitude moderna.

Christophe Lemaire: esta foi a última temporada em que o estilista se dividiu entre sua grife homônima e a Hermès. A silhueta ampla e a sobreposição de peças em looks monocromáticos fizeram brilhar os olhos de quem gosta de ser normcore sem cair no monótono e sem deixar de lado a elegância.



Dries Van Noten: vamos pensar numa escapadela de fim de semana, com uma temperatura ideal para apanhar sol acompanhada por uma paisagem bucólica ou um piquenique no parque. Foi este o mote que Dries Van Noten criou para apresentar roupas milimetricamente pensadas para um domingo perto da natureza — com muito glamour. A paleta passa pelos tons do pôr do sol em combinação com estampas em tecidos luxuosos, prontos para serem usados no próximo casamento no campo ou na praia. 

Givenchy: esta coleção marca um retorno de Riccardo Tisci às origens do seu trabalho com a Givenchy, quando criava coleções fortes e provocantes, quase sempre com uma estética gótica. Desta vez, ele olha para mulheres guerreiras, gladiadoras supersexy, além de se inspirar em roupas folclóricas da Áustria. O resultado são peças ultraelaboradas, com detalhes dignos de Alta-Costura e um mix de sexo e romance que vai elevar as temperaturas do verão.


Gucci: a marca italiana volta à forma após algumas temporadas sem chamar a atenção. A coleção tem o clima 70’s que marcou a temporada, e Frida Giannini, diretora criativa da grife, fez o que sabe melhor: pegou referências antigas e deu um toque contemporâneo e glamouroso. É uma coleção luxuosa, já que conta com a melhor matéria-prima disponível, mas zero fashion ostentação. E ainda tem o trabalho de patchwork mais bonito da temporada.


Marc by Marc Jacobs: a segunda coleção de Luella Bartley e Katie Hillier para a marca mostra que elas estão no caminho certo na comunicação com os jovens. Desta vez, a dupla olha para a cena rave, da qual fizeram parte em Londres: a sensação de comunidade e a liberdade na hora de se vestir, com um cabelo inspirado no que a cantora Björk usava nos anos 1990. São roupas para vestir a nova geração, das ruas às festas, com identidade e informação.


Proenza Schouler: Jack McCollough e Lazaro Hernandez disseram que fizeram a versão deles do sportswear americano, mas a verdade é que eles estão a modelar o estilo nova-iorquino contemporâneo com suas peças estruturadas. Tudo isto sem perder de vista o lado mais comercial, o desfile foi marcado por tecido telado, franjas e vestidos brancos, os maiores hits da estação.

Créditos: M.Crespo

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Helena Marques